quinta-feira, 12 de novembro de 2020

Governo condiciona prorrogar auxílio emergencial se houver 2ª onda

ministro da Economia, Paulo Guedes, condicionou prorrogar auxílio emergencial se houver uma segunda onda de contaminações pelo novo coronavírus no país.

“Se houver uma segunda onda, não é uma possibilidade, é uma certeza [que o governo vai pagar novamente auxílio emergencial]”, disse o ministro durante evento da Abras (Associação Brasileira de Supermercados) na manhã desta quinta-feira, 12.

O ministro Paulo Guedes (Economia) disse que se houver segunda onda de covid-19, governo pagará auxílio emergencial

No entanto, Paulo Guedes enfatizou que considera a probabilidade de nova onda de contaminações “baixa”.

O plano do governo, segundo o ministro, é retirar o auxílio emergencial aos poucos até o final do ano até que ele “aterrissasse” no Bolsa Família ou Renda Brasil, o que ainda está em estudo.

“Estamos retirando os estímulos, de R$ 600 [valor inicial das parcelas do auxílio] baixa pra R$ 300 [auxílio emergencial residual] e depois aterriza ali na frente numa versão Renda Brasil ou na própria Bolsa Família. Temos as duas possibilidades, é uma escolha política”, disse.

O ministro também disse que o valor do auxílio emergencial, que foi inicialmente de R$ 600, ficou acima do que ele esperava, que era de até R$ 400.

Em agosto, o presidente Jair Bolsonaro disse que a proposta de criação do programa Renda Brasil estava suspensa. O programa pretendia expandir o Bolsa Família. A proposta da equipe econômica era retirar o abono salarial para quem ganha até dois salários mínimos para financiar o novo programa.


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