sexta-feira, 4 de setembro de 2020

Vacina russa induz resposta imune em testes preliminares

A vacina russa Sputnik V induziu resposta imune nos voluntários e não provocou efeitos colaterais graves, de acordo com uma pesquisa publicada na “The Lancet”, a maior revista científica do mundo, nesta sexta-feira, 4.

No estudo preliminar, pesquisadores russos relataram dois pequenos ensaios, cada um envolvendo 38 adultos saudáveis ​​com idade entre 18 e 60 anos, que receberam uma imunização em duas partes.

Cada participante recebeu uma dose da vacina e um reforço 21 dias depois. Eles foram monitorados durante 42 dias e todos desenvolveram anticorpos nas primeiras três semanas.

Vacina russa será testada no Brasil em um mês

Apesar dos resultados positivos, os especialistas disseram que os testes com a vacina russa foram pequenos demais para provar a segurança e eficácia.

Além disso, os ensaios foram abertos e não randomizados, o que significa que não havia placebo e os participantes sabiam que estavam recebendo a vacina e não foram aleatoriamente designados para diferentes grupos de tratamento.

Um acordo com o governo do Paraná prevê a fabricação do imunizante e testagem no país, que deve começar em 1 mês.


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Tecnologia da vacina russa

A vacina russa é baseada em dois adenovírus de resfriado comum. Neles, é incserido um trecho do RNA do coronavírus, responsável por codificar a proteína S (de “spike”, estrutura usada pelo vírus para se ligar às células do hospedeiro).

Os adenovírus usados foram enfraquecidos, de modo que não pudessem se replicar nas células humanas e causar doenças.

No estudo, duas “versões” da vacina foram testadas: uma congelada e outra desidratada, que seria destinada para envio a locais mais difíceis de alcançar.

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Vacina russa induz resposta imune em testes preliminares publicado primeiro em Catraca Livre

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