Neste domingo, 10, na porta do Palácio da Alvorada, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou que permanecerá no cargo até o fim do segundo mandato, contando com a reeleição em 2022. A declaração foi dada depois de um homem alegar a necessidade de uma renúncia ou de um impeachment para o bem da democracia.
“Vou sair dia primeiro de janeiro de 2027”, respondeu Bolsonaro ao homem, que foi vaiado pelos apoiadores do presidente.

A postura diante da pandemia e as saídas dos ministros Sergio Moro e Luiz Henrique Mandetta aceleraram a crise que marca o governo Bolsonaro. Antes do coronavírus, já havia o caso Queiroz, as queimadas, as declarações polêmicas e os problemas econômicos.
A Câmara dos Deputados já recebeu mais de 30 pedidos de impeachment.

Gastos do cartão corporativo
Ainda neste domingo, na mesma oportunidade, Bolsonaro minimizou os gastos com o cartão corporativo, alegando que o dinheiro foi usado para repatriar brasileiros que estavam Wuhan, no início da crise do coronavírus.
De acordo com uma reportagem de “O Estado de S. Paulo”, a fatura do cartão corporativo do presidente chegou a R$ 3,76 milhões, valor maior do que foi gasto por governos anteriores, de Dilma e Temer.
O total de despesas sigilosas da Presidência também subiram, que inclui gastos do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) e da Abin (Agência Brasileira de Inteligência): 122% a mais do que foi contabilizado no mesmo período do último ano do governo Temer.
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Bolsonaro afirma que sai da presidência em 2027 publicado primeiro em Catraca Livre
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