sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

Policial federal morto em favela do Rio seguiu GPS

Os policiais federais atacados a tiros na Favela do Rola, em Santa Cruz, na zona oeste do Rio de Janeiro, nesta quinta-feira,13, foram parar na comunidade após seguirem orientações do GPS. Um deles morreu.

Os agentes teriam ido até a comunidade entregar intimações em um carro descaracterizado da PF quando foram abordados por criminosos armados. Houve troca de tiros, segundo a Polícia Civil.

O agente federal Ronaldo Heeren, 58 anos, foi morto na Favela do Rola, em Santa Cruz, na zona oeste do Rio

Ronaldo Heeren, 58 anos, foi atingido por pelo menos dois tiros, um na cabeça e outro na barriga. O outro agente, Plínio Ricciardi, conseguiu fugir. Os dois trabalham no núcleo de operações da Delecor (Delegacia de Combate ao Crime Organizado).

Após o crime, bandidos picharam o carro em que estava o agente morto com as iniciais da facção criminosa Comando Vermelho.

De acordo com o jornal Extra, Ronaldo trabalhava na PF há 23 anos e estava prestes a se aposentar. Solteiro e sem filhos, morava em Niterói, na Região Metropolitana do Rio.

Operação

A Polícia Militar realizou na manhã desta sexta-feira, 14, uma operação na Favela do Rola para buscar os suspeitos pela morte do agente federal. Até o momento não há informações sobre prisões.

A Favela do Rola foi tomada por milicianos em 2018. Antes era dominada pelo Comando Vermelho.


Imagem Carnaval Sem Assedio
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